quinta-feira, 26 de março de 2009

Do amor


Estive. Tive. Estivemos. Esteve. Teve. Eu a você, você a mim. E persiste a sensação do não-ter. Talvez porque sempre tivemos. Talvez porque nunca teremos. Ou então por alguma falha na relação tempo-espaço que criamos pra viver. Paciência? Nunca foi o meu forte, nunca foi minha virtude. Prefiro os percalços, mas conhecendo o gosto da saliva, da língua e sabendo para onde leva cada caminho que percorre o corpo. O resto é mente.

6 comentários:

Verbolandia disse...

Ser, ter, estar,tudo isso é relativo!
Creio que tanto quanto eu, você já esteja calejada de ouvir isso, as teorias nascem pelo simples fato de fazerem as coisas coerentes, porém certas coisas teoria nenhuma explica, apenas sentimos e portando apenas nos vemos...vivos.
Parabéns!!!

Carlos Patrício disse...

Ah, a transitoriedade da vida... a efemeridade das coisas... a sutil composição, tão delicada, dos sentimentos mais profundos...

"A vida não passa de um instante, mas basta este instante para empreendermos coisas eternas."
(Ernest Bersot)

"Agora fica comigo
E não se desgruda de mim
Vê se ao menos me engole
Mas não me mastiga assim

Canibais de nós mesmos
Antes que a terra nos coma
Cem gramas, sem dramas
Por que que a gente é assim?"
(Cazuza, Frejat e Ezequiel Neves)

Beto Canales disse...

Normalmente o que prefiro é o que não acontece...

Anônimo disse...

A paciência é o forte para ter e estar. O resto é mente... É mentir...
bjo

Denise Ravizzoni disse...

Isso mesmo, o resto é mente e mentir.

Luiz Gonzaga B. Jr. disse...

A vida passa e já foge pela janela.