terça-feira, 6 de julho de 2010

Sexo & Crime com novidades

O novo template do Sexo &Crime está cheio de novidades. Botões na sidebar em estilo hover , slide 3Slider, hack "leia mais" com showlink fixo nos resumos da página inicial, imagem aleatória (na widget de livro "Indicamos"), widget de posts mais comentados e comentários recentes (com os devidos créditos no rodapé de cada aplicativo), minibiografia do autor automática e postagens relacionadas ao rodapé dos posts, de acordo com o marcador (as cinco mais recentes postagem do autor ou sobre o tema). Alguns detalhes da parte de condicionais e de páginas ainda estão sendo revista pelo Fabrício Romano, um dos escritores do blog e também responsável pelo layout, mas está funcionando.
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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pobres vampiros

Veja só, que coisa! Um kit para matar vampiros do século XIX foi colocado à venda na Inglaterra. O leilãocomeçou na última terça-feira, dia 8. ACasa de Leilões Christie, em Brompton, no leste de Londres, abriu uma sessão especial para vender o conjunto com estacas de madeira, um crucifixo, frascos de água benta, alho em pó, uma bíblia e uma pistola.

Segundo a agência de notícias Reuters, espera-se vender o kit por 1.800 libras, algo como R$ 4,8 mil.

É o cúmulo da falta de credibilidade aos pobres vampiros tradicionais. Depois de terem que ir à escola como adolescentes com a cara lotada de bloqueador solar, ainda precisam ver seus preciosos pertences leiloados. Devem sentir saudade do tempo em que haviam estalagens em lugarejos afastados que, ao registrar hóspedes, davam junto com a chave do quarto um frasco de água benta e algumas cabeças de alho.

 

Nem o medo é mais o mesmo. Mas, enfim, eu gostei do tal kit.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

HOJE NÃO

Quase sempre escrevo sobre pessoas desajustadas, sobre crimes, sobre vítimas. Quase sempre sobre alguma cabeça levemente (ou muito) perturbada, um criminoso sádico, algum desorientado ocasional, uma assassina descontrolada beirando o colapso total e a falta de razão. Hoje não. Nada de sangue, mortos, correntes, venenos, instrumentos de tortura, cordas, algemas ... nada. Por hora, só me sento aqui, olho o mar imenso, a praia quase vazia e tento entender.

Tento, sim. Nada garante que consiga. Procuro lembrar os motivos, as razões, as molas propulsoras da vontade comum de todos os dias. Como aquelas listas imbecis do tipo ‘cite dez ótimas razões para estar vivo’. Tudo tão obtuso, tão intrincado, tão pouco claro. E eu ali, sentada, olhando. Sou aquele grãozinho de porra nenhuma procurando com desespero os botões que ligam a porcaria toda e fazem girar engrenagens que nem sei se existem. O sol começa a esquentar nos ombros, o que me obriga a tirar os olhos do umbigo do universo e me perguntar o que eu, ruiva, branquela e sardenta, faço ali exposta àquele maldito calor em pleno fulgor tropical das três da tarde.
Deveria estar lá com meus escritos, meus crimes e vítimas, no cantinho fresco e protegido em que escolhi para colocar minhas tralhas de escrever. A tranquilidade da paisagem vista pela janela, o ar fresco do quarto, o tranquilizador bater de teclas, a luz da tela do computador, as pilhas de livros. Mas não estou lá. Estou aqui, ao sol, querendo uma água gelada, um suco qualquer, e constatando pela milésima vez que não sou do tipo padrão de aventureiros, dos que escalam uma montanha para meditar a respeito do enigma da vida contemplando a paisagem solitária depois de passar por não sei quantas situações desconfortáveis. Não, eu não.
De repente, um movimento no mar captura minha atenção, e eu sorrio. A coisa toda acontece como uma cena de filme e eu lembro. Sei o significado dos enigmas, o sentido de cada pequena coisa que existe, desvendo as razões que levam pessoas a acordar todos os dias e tocar a vida, e sorrir, e chorar, e tudo o mais que há no pacote completo.
Lá do ponto que chamou minha atenção, de dentro da água verdinha, emerge um rapazinho moreno, bonito, que vem caminhando em minha direção carregando uma prancha amarela. Tem aquele sorriso de quem usa aparelho nos dentes mas parece não precisar. O sol cria um reflexo leve que amplia por um segundo o efeito metálico. Chega bem perto e diz:
- Mãe, viu a onda que peguei? Fotografou essa? Foi pra você!!!
Então, a Terra gira, o mar faz um som bonito, o vento sopra leve e carrega o calor para a longe e tudo, tudo faz sentido.

quinta-feira, 25 de março de 2010

LIVRO NO MERCADO

Acabo de lançar, pela Editora Multifoco, o livro AS MUITAS QUE ME HABITAM. Coletânea de contos sobre mulheres. Todas podem habitar em mim. Ou podem morar em você. Ou em qualquer um de nós. Traço comum a todas, só o desequilíbrio (em vários graus e temperaturas) e a busca por algo que nem sempre sabem se já tiveram ou se perderam, ou, ainda, se um dia vão encontrar. No total, 27 mulheres, uma para cada conto.
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Onde comprar:
Comigo, pelo e-mail
Site da editora Multifoco